My dear, I beg you,
don't leave me this way.
'Cause I can't live without
the sound of your laugh after a joke,
I can't stay far from your breath
in my ear, when we are just
wanting each other;
my soul needs yours, near.
I hate when you start your awful
"safe life" speech, boring,
when I'm smoking.
I hate when you cut your hair
and paint the nails of your feet.
But you hate when I'm playng
some old Maysa's song
in my old phonograph;
hate too when I want you
at 3:00 a.m.
Ok. something's gotta give.
I hope you think once more
about all the things
we have lived together.
I'm wrong, but you're not too right,
let's try for something better.
I want you by my side
right now, wherever I go;
I seek your body,
guess you know;
and I need your voice, pure melody,
everyday of my existance
saying you hate me,
but a hate with truly love.
sábado, 31 de janeiro de 2015
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Felicidade foi-se embora
Muitas pessoas dizem por aí que são felizes. Muitas dizem que são infelizes. Mas afinal, o que diabos é a felicidade? Um conceito variável e utópico? Um livro embolorado cheio de retóricas? Ou será simplesmente a resignação de não a possuir?
O homem vive procurando a felicidade como um cachorro que procura um osso. Um osso saboroso, perfeito. Um osso que se acha, se esconde, se acha de novo. Cada um possui um objetivo diferente, que todos dizem ser a tal felicidade. Mas, quem sabe, a felicidade não seja o objetivo, mas sim o caminho pelo qual chegamos a ela. Generalizando, ninguém sabe dizer com exatidão o que é a felicidade. Quando se pergunta a alguém o que é, todos respondem à pergunta com um exemplo de felicidade, o bendito exemplo contra qual Sócrates lutou tanto nos primórdios da Filosofia, e teve a coragem de ficar na sua terra e enfrentar a sua pena: a morte. Talvez seja isso a felicidade: morrer pelos seus objetivos. Ou talvez seja só mais um blagues que a sociedade prega, como uma religião. E por falar nesta, quais são seus objetivos? chegar a Cristo? a Deus? ao celibato? Ou só aliviar a ignorância da sociedade em relação a felicidade e a tantos outros conceitos vagos? Bom, o que realmente importa é que a felicidade nos deixa felizes. Que redundância descarada! Mas é a mais pura verdade. E a pura verdade é que, às vezes, não é a felicidade que alegra-nos, e sim a eterna busca por ela. Enfim, enquanto não sabemos realmente o que é a felicidade, devemos nos contentar com o que temos. Quase nada. Mas o suficiente para deixar-nos felizes.
sábado, 24 de janeiro de 2015
Final Thanks
I
wanna dedicate this awful shit
to
every girl I loved till now,
when
things don’t seem to fit,
and
I must take a little bow
being
grateful for all that
they
gave me sincerely:
cute
paine; a lovely despair
and
a little bit of entertainment.
domingo, 18 de janeiro de 2015
A General
Não te culpo por teres tido a ousadia
de me seduzir com teu expressivo olhar:
culpe-me por ter sucumbido.
Sucumbi por livre e espontânea vontade
porém não creio que serás minha metade,
espero que sejas ao menos a terça parte.
Estou pronto para bater continência
e cumprir os teus loucos desmandos:
a eles aplico minha inteligência.
Faça com que me sinta pequeno
perante teus negros olhos felinos
e tua autoridade desmesurada.
Faça com que me sinta completo
pelo menos por alguns minutos,
pois necessito de afeto.
Quero beijar teus lábios altivos
e teus olhos vivos
nem que seja por um só dia.
Não te darei uma rosa, nem pedirei teu coração
peço-te ao menos um beijo
e um minuto de tua atenção.
de me seduzir com teu expressivo olhar:
culpe-me por ter sucumbido.
Sucumbi por livre e espontânea vontade
porém não creio que serás minha metade,
espero que sejas ao menos a terça parte.
Estou pronto para bater continência
e cumprir os teus loucos desmandos:
a eles aplico minha inteligência.
Faça com que me sinta pequeno
perante teus negros olhos felinos
e tua autoridade desmesurada.
Faça com que me sinta completo
pelo menos por alguns minutos,
pois necessito de afeto.
Quero beijar teus lábios altivos
e teus olhos vivos
nem que seja por um só dia.
Não te darei uma rosa, nem pedirei teu coração
peço-te ao menos um beijo
e um minuto de tua atenção.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Traicionera
Sabrás tu, chica muy linda
que yo vivo para amarte;
la verdad es que necesito terte,
hoy y siempre
en mis brazos solos
Soy un viejo porteño
que no puede vivir sin tí,
tu cuerpo desnudo es un sueño
que más bello nunca ví
En las calles, yo he pasado mucho tiempo
perdido en la noche fria y triste,
pagando por besos y extraños cuerpos
que ni de longe se igualan a tí
Ahora que tu estás a mi lado,
el cielo se mira más azul.
Pero, en las horas más oscuras del día,
descubro que tu no eres solo mía.
que yo vivo para amarte;
la verdad es que necesito terte,
hoy y siempre
en mis brazos solos
Soy un viejo porteño
que no puede vivir sin tí,
tu cuerpo desnudo es un sueño
que más bello nunca ví
En las calles, yo he pasado mucho tiempo
perdido en la noche fria y triste,
pagando por besos y extraños cuerpos
que ni de longe se igualan a tí
Ahora que tu estás a mi lado,
el cielo se mira más azul.
Pero, en las horas más oscuras del día,
descubro que tu no eres solo mía.
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Contra-Senso
Teu
sorriso pueril tinha a habilidade
de fazer-me
crer no amor verdadeiro,
de inspirar-me
a fazer versos de saudade
e em
êxtase expô-los para o mundo inteiro
Era
fascinante sentir teu sutil
odor
de menina quase mulher;
tua
pele me incitava desejo vil
de
guri que não sabe bem o que quer
Na cascata
de teus cabelos ternos,
sem me
banhar na lascívia primeira,
permaneci
seco em meus próprios invernos
Tua
lembrança sempre estará pulsante,
como
tatuagem feita em ferida aberta
na
pele rubra do meu coração errante.
domingo, 11 de janeiro de 2015
Post Scriptum
Dentro
da tua tão pálida ausência
não
cabe mais nenhum sentimento
que
não a saudade do teu beijo,
cujo
gosto ainda trago comigo
Muita
falta fazem tuas delícias,
tua
lascívia de mulher vivida
a
me guiar por novos caminhos
de
tórrido e físico prazer
Hoje
eu sei que todo o teu carinho
será
lembrado com nostalgias
de
um garoto ingênuo e tão carente
Levarei
sempre em meu coração
o teu sorriso aberto e faceiro
de
mulher só que já amou demais.
De Volta ao Começo
Para qualquer um que a visse, era só mais um chalé abandonado, precisando ser demolido para ceder lugar a um prédio enorme, ou a mais um supermercado. Mas para mim, não.
Faz muito tempo desde a última vez em que pisei aquele soalho impregnado de histórias, boas e más. Já faz muitos anos que os muros que cercam aquela velha casa não têm portões, só uma parede inteira de concreto cheia de cartazes e pichações.
Há uma semana recebi uma proposta de compra do terreno. Até que é uma boa proposta, tirar-me-ia do sufoco em que vivo desde que resolvi sair de casa, para tentar a vida junto de minha namorada, que logo viria a ser minha esposa. Minha filha, Marina, morreu poucas horas depois de ver a luz. Seus pumõezinhos nasceram com uma grave deficiência que a impedia de respirar. Minha esposa, Gabriela, foi junto logo após.
Cinquenta anos já se passaram desde então.
Hoje, tenho 85 anos e estou aqui, na mesma rua onde aprendi a andar de bicicleta, em frente ao muro onde dei meu primeiro beijo na Gabriela.
Quando finalmente meu funcionário derruba uma parte do muro, peço que deixe-me entrar sozinho por alguns minutos. Quero rever o que restou da minha memória. Os móveis da sala, corroídos pelos cupins, a lareira coberta de teias de aranha. Sinto que as aranhas dominaram a casa, estão por toda parte. O gramofone, onde meu pai tocava seus discos de ópera,no mesmo lugar onde fora deixado há décadas, ainda com o último disco. Tudo parece estar parado no tempo, é como se meus pais fossem sair a qualquer momento de algum canto da casa, lembrando que o almoço estava servido. Num instante, ouço meu pai ao meu lado:
-Pensei que nunca mais voltarias, meu piá.
Dou meia volta e vejo sua figura colossal, de mãos enormes, a segurar meu ombro. Meu velho pai.
-Pai... Como é que...
-Não te importes com isto agora. Não te importes com nada. Tu já ultrapassaste as minhas 62 primaveras... sabes mais do que eu quando é hora de parar e refletir. Subas. Sejas bem-vindo de volta.
Viro-me para olhar a porta, e quando olho de volta, meu pai já não está mais lá. Ao subir, o ranger da escada faz uma analogia perfeita com o ranger dos dentes de minha esposa ao morrer. Sempre fui perseguido por analogias.
Já no sótão, encaro os restos de minha infância: meus cadernos, nos quais confidenciava minhas desventuras de jovem isolado. Hoje, não passam de palavras soltas no alçapão, perderam seu significado, o sentido de estarem perpetuadas naquelas folhas amareladas. Quem as escreveu já morreu há muito tempo.
Choro, choro muito, pelos meus pais, por minha filha, por mim mesmo, que nada mais sou do que um erro.
Faz muito tempo desde a última vez em que pisei aquele soalho impregnado de histórias, boas e más. Já faz muitos anos que os muros que cercam aquela velha casa não têm portões, só uma parede inteira de concreto cheia de cartazes e pichações.
Há uma semana recebi uma proposta de compra do terreno. Até que é uma boa proposta, tirar-me-ia do sufoco em que vivo desde que resolvi sair de casa, para tentar a vida junto de minha namorada, que logo viria a ser minha esposa. Minha filha, Marina, morreu poucas horas depois de ver a luz. Seus pumõezinhos nasceram com uma grave deficiência que a impedia de respirar. Minha esposa, Gabriela, foi junto logo após.
Cinquenta anos já se passaram desde então.
Hoje, tenho 85 anos e estou aqui, na mesma rua onde aprendi a andar de bicicleta, em frente ao muro onde dei meu primeiro beijo na Gabriela.
Quando finalmente meu funcionário derruba uma parte do muro, peço que deixe-me entrar sozinho por alguns minutos. Quero rever o que restou da minha memória. Os móveis da sala, corroídos pelos cupins, a lareira coberta de teias de aranha. Sinto que as aranhas dominaram a casa, estão por toda parte. O gramofone, onde meu pai tocava seus discos de ópera,no mesmo lugar onde fora deixado há décadas, ainda com o último disco. Tudo parece estar parado no tempo, é como se meus pais fossem sair a qualquer momento de algum canto da casa, lembrando que o almoço estava servido. Num instante, ouço meu pai ao meu lado:
-Pensei que nunca mais voltarias, meu piá.
Dou meia volta e vejo sua figura colossal, de mãos enormes, a segurar meu ombro. Meu velho pai.
-Pai... Como é que...
-Não te importes com isto agora. Não te importes com nada. Tu já ultrapassaste as minhas 62 primaveras... sabes mais do que eu quando é hora de parar e refletir. Subas. Sejas bem-vindo de volta.
Viro-me para olhar a porta, e quando olho de volta, meu pai já não está mais lá. Ao subir, o ranger da escada faz uma analogia perfeita com o ranger dos dentes de minha esposa ao morrer. Sempre fui perseguido por analogias.
Já no sótão, encaro os restos de minha infância: meus cadernos, nos quais confidenciava minhas desventuras de jovem isolado. Hoje, não passam de palavras soltas no alçapão, perderam seu significado, o sentido de estarem perpetuadas naquelas folhas amareladas. Quem as escreveu já morreu há muito tempo.
Choro, choro muito, pelos meus pais, por minha filha, por mim mesmo, que nada mais sou do que um erro.
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Enfim, o fim
O fim de qualquer coisa é somente um átimo.
Como todas as mortes rápidas, que introduzem
o ser na morte num suspiro.
Mas a dor da perda dura para sempre, perde a
intensidade com o passar dos anos como numa função exponencial, cada vez menos
intensa, mas sempre presente, nem que seja na simples recordação de um sorriso.
A
angústia que se tem quando um sentimento é rejeitado desde o princípio, hoje se
mostra para mim menos intensa que um sentimento que oscila entre a
reciprocidade e a frieza de uma mulher.
Um
epílogo, quando é imposto, torna-se mais terrível do que quando vem
naturalmente com o vento.
Sempre lembrarei ternamente do seu riso
largado todas as vezes que eu dizia algo sem sentido somente para entretê-la,
devido à minha alma de palhaço. Porque o pierrot que habita em mim ainda chora.
A fumaça do teu cigarro sujo de batom ainda
me envolve, penetrando meus poros, em sinestesia.
Teus cabelos, compridos, infinitos, me
envolviam como fios de ouro naquela canção de outono, que eu ouvia da tua boca
agridoce.
Nosso fim parece ter sido injusto, desleal.
Porém, necessário, como a morte.
Parar no auge, para ter mais lembranças boas
do que ruins para degustar a partir de agora.
Espero que possamos seguir nossos caminhos em
paz. Porque o que nós mais precisamos é justamente isso: paz de espírito, que,
até agora, nós não temos.
domingo, 4 de janeiro de 2015
Velho coração jovem
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