Tudo
é uma mentira.
Cada
estrofe, cada verso,
cada
vernáculo disperso
até
a rima derradeira;
Parca
e febril imagem
de
fantasiosas musas
veneradas qual deusas
ilustra
minha linguagem;
Qual
não seria o assombro
ao
desvelarem-se as ilusões
em
melindrosas obsessões!
Poesia
soberba e fútil;
anseia
por uma relevância
que
não satisfaça sua ânsia.