A
saliva decantada
De
uma boca tão lasciva
Goteja
na carne viva
Da
vontade incendiada
Os
membros estão em transe,
Sentem
a respiração
Dos
olhos em efusão
A
voz terna reconhece
A
própria predileção
Arfar
com sofreguidão,
E
dela não mais se esquece
Aqueles
lábios sutis
Nos
meus lábios pueris
Criaram
a epifania.
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