A mulher é uma caixa de pandora
cujo interior o homem desconhece;
num instante o romantismo adora,
no outro, do poeta já se esquece.
Caprichosa, o corpo enaltece
em gestos de narcisismo,
à medida em que cresce
vai refinando o cinismo
Num instante de volúpia e gozo
é segura de si e independente;
quando num átimo cai num fosso,
fica jocosa e dolente
Que sirva de vingança a instabilidade
da natureza da mulher;
onde há vezes em que sua vontade
é morrer por quem não as quer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário