Eu sinto o Amor como aquela brisa fria que, ao mesmo tempo que me refresca e me inebria, é sinistra... Brisa vinda de um mar tão próximo e tão distante, em cujas águas ainda não me foi permitido nadar.
O Amor que eu sinto, os Amores que já senti, são como fantasmas que me perseguem noite adentro, rumo a um desperto sono de caos e violência. Amizade, ciúme e rejeição, eis a tríade viciosa da qual não escapo, por não conseguir encontrar um meio termo, ou me auto sufocar antes que uma delas o faça. E fizeram. E outras incorrerão na mesma rotina, sem nunca deixar de carregar um pedaço lacrimoso de mim.
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