Desde
os fios dos cabelos longos
até
o arco dos pés pequenos,
sinuosa
tu és.
Convexos
são teus seios rijos
e
os olhos castanhos amendoados
por
demais ousados.
Minhas
mãos arrepiam-se
ao
sentir a curva do teu ventre macio,
convidativo,
porém fugidio.
Teus
pés são como os pães frescos
que
costumo comer no desjejum,
com
uma modesta dose de rum.
É
divino enfim imaginar por horas a fio
o
sabor agridoce do vale
que
trazes entre as coxas roliças,
protegido
pela côncava virilha
que
meus lábios querem percorrer,
descendo
até a panturrilha.
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