Alvo
é o tom da macia tez
Que recobre
o corpo delineado,
Desde
a porcelana do nobre rosto
Ao contorno
dos pés nus e lascivos
Essa
mulher tem o mundo em si;
Exala
o mal do amor quando fuma,
A envolver
seus amantes com as espirais
Que saem
fervendo do calor de sua boca
Com a
parcimônia de um cisne
Ela anda
sobre as longas pernas,
A procurar
coisas que não têm nome
Destilando
prazeres que não se creem
Dentro
do olhar de gata mansa,
Repousa
um rio inconstante
Que inunda
sua face serena
Quando
transborda por amores
Em
meus devaneios alcoolicos,
Me imagino
a beijar-lhe os seios
Tão rijos
quanto meu desejo
Tão perfeitos
quanto sua cintura
É
mistério o sabor de seus lábios,
Bem como
a textura da relva discreta
Que numa
planície quente e secreta
Se estende
no infinito de seu gemido.