Minh’ alma
está dorida de desenganos
A destilar
ilusões à meia-luz
Cedendo ao fundo
abismo que me seduz,
Que é o
brilho dos teus olhos levianos
Choro só, escondido
no frio refúgio
Das paredes
do meu quarto, tão saudoso
Das espirais
do teu cigarro vicioso
Cujas cinzas
restaram como vestígio
Teu retorno
é minha ânsia vital,
Espero ver-te
na porta do meu quarto
Como outrora
vieste como um vendaval
No breu dos
teus olhos trazes afogados
Os meus e os
teus rancores e delírios;
Quero em teu
lagos continuar mergulhado.
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