sábado, 25 de junho de 2016

Bezerros De Ouro

Tudo é uma mentira.
Cada estrofe, cada verso,
cada vernáculo disperso
até a rima derradeira;

Parca e febril imagem
de fantasiosas musas
veneradas qual deusas
ilustra minha linguagem;

Qual não seria o assombro
ao desvelarem-se as ilusões
em melindrosas obsessões!

Poesia soberba e fútil;
anseia por uma relevância
que não satisfaça sua ânsia.


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