segunda-feira, 26 de maio de 2014

Olhos nos Olhos

Na vida encontramos coisas únicas.
Fenômenos que não passam sem deixar marcas,
muito menos sem inspirar
as reflexões dos poetas.

Assim são teus olhos,
Cujo mirar mais doce não há.
Eles são feitos de poesia,
dos versos decassílabos
da métrica mais perfeita.
São dois oceanos de águas profundas,
recônditos em seu mistério,
o mistério das lendas mitológicas
da deusa mais bela.

Todos os dias ao te ver
Sinto uma indisfarçável necessidade
de olhar nos teus olhos,
ver teus cabelos na luz do sol
divinamente fulgurantes;
ansiando ouvir tua voz.

Tenho o desejo de falar-lhe,
ver um sorriso teu, um riso.
Todavia receio importuná-la
na sua calma singela,
e escrevo estes versos brancos
para expor o que a voz não me permite.
Espero que um dia possas sorrir para mim
e que a luz do teu olhar
invada a minha solidão,
a solidão de um árido deserto. 









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