quinta-feira, 29 de maio de 2014

Sexo é poesia, Amor é poesia

Duas pessoas alheias no mundo
tendem a se unir por atração,
em um sentimento muito profundo
que chamam por aí de paixão

Entre beijos e carinhos trocados
o torpor desregula o pensamento,
e na loucura do fogo cruzado
o casal peca em fazer um juramento

Juramento que esfria a relação
tornando a convivência um tormento;
os sábios o chamam de amarração,
e os amarrados, de casamento

Após uma curta degustação
de sonhos e devaneios,
o casal se encaminha à separação,
sem amor, sem rodeios

Será mesmo que houve amor?
Claro que não, este é uma zombaria
usada como pretexto para o calor
que um minuto de sexo causaria.









 

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