terça-feira, 8 de julho de 2014

Conformismo

Sei que tentas me evitar
Pois pra você não sou ninguém
Mas você deve bem saber
Que eu sou o que mais lhe quer bem.

Sinto não ser dono de maviosa voz
Para cantar enquanto passas
Mas aqueles que a têm de sobra
São os de alma mais atroz

Lembra-te dos dias
Em que te fiz rir
Riso esse que me fez refletir
Me fez deixar de ser abúlico,
Pois a amargura quis me açambarcar.

Porém não me rendi,
Rompi as grossas correntes
Para render-me a você,
Acorrentar-me à tua existência.

Alguns me dizem que sou acéfalo
E com isso concordo,
Pois esse tal de amor não pode
Ser sentido na mundana mente
E nem só no coração,
E sim nas veias nossas
Levando esse amor por todo o corpo
Até que não se saiba mais
Distinguir corpo de alma.































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